SIMULADO PARA O CONCURSO DE CAÇAPAVA
01.
(VUNESP/2013) Analise o relato a
seguir para responder à questão.
A
criança chegou em nossa escola aos nove anos e não sabia ler nem escrever
convencionalmente, depois de ter passado por duas escolas de ensino
fundamental. Como quem pede desculpas, a mãe esclareceu que a criança
frequentou por quatro anos a educação infantil e que teve esse cuidado de
colocar a criança na escola desde muito cedo porque ela não sabe ler e
escrever, logo não poderia ajudar o filho em casa. Revelando muita preocupação,
tirou cuidadosamente folhas e cadernos da criança de uma sacola. Observamos que
as práticas pedagógicas na primeira escola enfatizaram uma série de atividades
de prontidão. A criança por quase um ano realizou atividades diferenciadas dos
demais colegas da turma, o que a desestimulou. Entristecida, foi matriculada em
uma segunda escola. O caderno da segunda escola era recheado de cópias extensas
de textos com letra de forma, ou bastão. Em determinado momento de nosso
diálogo, a criança nos interrompeu, informando que, se alguém ditasse as letras
do alfabeto, ela conseguiria, às vezes, sim, escrever.
De
acordo com Ferreiro em Com todas as letras(2010) e em Reflexões sobre
alfabetização(2010):
(A) escrever
é decodificar e compreender as funções da língua escrita na sociedade, objetivo
ausente dos programas de alfabetização.
(B) a
criança pode conhecer o nome (ou o valor sonoro convencional) das letras, e não
compreender exaustivamente o sistema de escrita.
(C) se o
professor concebe a escrita como um sistema de representação, concebe a sua
aprendizagem como a aquisição de uma técnica.
(D) crianças
copistas experientes compreendem o modo de construção do que copiam, mas não
escrevem convencionalmente.
(E) se o
professor concebe a escrita como um código de transcrição, converterá a
alfabetização em uma aprendizagem conceitual.
02. (VUNESP/2013)
Weisz (2002), em O diálogo
entre ensino e aprendizagem, afirma que o conhecimento avança quando o aprendiz
enfrenta questões sobre as quais ainda não havia parado para pensar. A
consequência didática dessa afirmativa é que o professor deve:
(A) garantir
a máxima circulação de informações em sala de aula, apresentando situações e
materiais diversos, promovendo interação entre os alunos e situações que
favoreçam a ação do aprendiz sobre aquilo que é seu objeto de conhecimento.
(B) propor
questionários individuais nos quais os alunos possam mostrar aquilo que já
sabem, situando os conteúdos que ainda não aprenderam, para posteriormente
perguntar ao professor, sem atrapalhar o aprendizado dos demais colegas.
(C) manter
um clima de ordem e silêncio na sala de aula, com pouca interação entre os
alunos, para que não haja interferência de ideias e cada um possa pensar sobre
temas novos, a partir dos saberes que tem e da ajuda do professor.
(D) impedir
que os alunos misturem as experiências que possuem fora da escola com os
conteúdos organizados didaticamente em sala de aula, para assim poderem pensar
de uma forma diferente da que aprenderam na vida em sociedade.
(E) preparar-se
bem quanto ao conteúdo a ser ensinado, antes de propor novas questões para a
reflexão do aluno, de modo a não ficar vulnerável frente a dúvidas dos
estudantes, já que se espera dele a orientação sobre a forma correta de pensar.
Leia o texto para responder às questões de números 03
e 04.
Como as crianças constroem hipóteses sobre a escrita e
seus usos a partir da participação em situações nas quais os textos têm uma
função social de fato, frequentemente as mais pobres são as que têm as
hipóteses mais simples, pois vivem poucas situações desse tipo. Para elas a
oportunidade de pensar e construir ideias sobre a escrita é menor do que para
as que vivem em famílias típicas de classe média ou alta, nas quais as crianças
ouvem frequentemente a leitura de bons textos, ganham livros e gibis, observam
os adultos manusearem jornais para buscar informações, receberem
correspondência, fazerem anotações, etc. É comum, por exemplo, crianças de
famílias que fazem uso cotidiano da escrita pedirem desde bem pequeninas – e
por razões muitas vezes puramente afetivas – para que alguém escreva seu nome e
dos outros parentes por escrito. São situações que lhe permitem perceber que
têm um nome e que esse nome se escreve, que as outras pessoas da família têm
nomes e que esses nomes também se escrevem. Além disso, costumam ter contato
significativo com marcas de produtos, títulos de histórias, escritos de
placas... Assim, essas crianças, antes mesmo de entrarem na escola, passam a
ter um repertório de palavras conhecidas, isto é, sabem o que elas querem dizer
e conhecem a forma convencional de sua escrita. Esse repertório de palavras dá
sustentação à sua reflexão, ajuda-as a pensar sobre características do sistema de escrita e
representa uma enorme vantagem quando elas são oficialmente iniciadas na
alfabetização.
Isso não significa que as crianças
pobres não tenham acesso à escrita ou não possam refletir sobre seu
funcionamento fora da escola. No entanto, como essas práticas habitualmente não
fazem parte do cotidiano do seu grupo social de origem, costumam iniciar a escolarização
em condições muito menos vantajosas do que aquelas que participam de práticas
sociais letradas desde pequenas. Mas, vindas de famílias pobres ou não, hoje –
como no passado – é muito comum que, mesmo tendo o professor cuidadosamente
ensinado a escrever moleque, elas escrevam muleci. O que o professor vai fazer
a partir desse momento – a ação pedagógica que vai desencadear – dependerá,
fundamentalmente, de sua concepção de aprendizagem. Porque, tendo consciência
disso ou não, todo ensino se apoia em uma concepção de aprendizagem. Se o
professor imagina o conhecimento como algo que, pela ação do ensino, é
oferecido às crianças para que o absorvam tal como ele está dado, obviamente o
menino que escreveu muleci não terá aprendido o que ele ensinou. A ideia de que
é possível ensinar uma coisa e o aluno aprender outra é completamente estranha
a quem concebe o conhecimento dessa forma.
(WEISZ, Telma. O diálogo entre o
ensino e a aprendizagem.
São Paulo: Ática, 2002)
03. (VUNESP/2013)
De acordo com o texto, ao se iniciar
oficialmente a alfabetização,
(A) somente as crianças de classes mais
favorecidas podem desenvolver hipóteses de escrita, visto que podem comprar
livros e cedo ter acesso ao mundo da cultura letrada. (B) as crianças
mais pobres, por não terem tido qualquer contato com textos escritos de boa
qualidade antes de entrar na escola, certamente apresentarão maior dificuldade
ao serem alfabetizadas. (C) as reflexões e as hipóteses de escrita
desenvolvidas pelas crianças mais pobres são do mesmo tipo que as desenvolvidas
pelas crianças que têm contato com livros antes de entrar na escola. (D) as
crianças que, na família, criam um bom repertório de escrita de palavras
conhecidas antes de entrar na escola não apresentam qualquer vantagem em relação
às demais crianças. (E) as crianças pobres, por não terem geralmente
acesso à escrita em seu grupo social, apresentam desvantagens em relação às
crianças provenientes de ambientes letrados.
04. (VUNESP/2013)
Depreende-se do texto lido uma
crítica
(A) aos que adotam uma concepção de
aprendizagem escolar concebida como memorização e reprodução do conhecimento.
(B) aos professores que ainda alfabetizam
os alunos ensinando a escrever palavras soltas, não textos completos e
interessantes.
(C) às famílias mais pobres que não se
preocupam em fornecer materiais escritos aos seus filhos para que entendam a
escrita antes de entrar na escola.
(D) à escola que adota métodos de
alfabetização que aceitam que o aluno escreva palavras sem obedecer às
convenções gráficas.
(E) ao aluno que, apesar de o professor
ter-lhe ensinado a escrever convencionalmente uma palavra, escreve-a de modo
errado
05.
(VUNESP/2013)
Todas as ações e relações que compõem o processo
educativo escolar correspondem a objetivos gerais e específicos. São eles que
guiam o planejamento dessas ações e relações. Eles dependem delas para serem
alcançados, parcial ou plenamente. Isso acontece em diversos níveis: o
nacional, o regional/local, o da unidade escolar e o do professor. No caso do
nível de planejamento, que corresponde ao trabalho de cada professor com seus
alunos, no cotidiano da sala de aula e da escola, pela natureza dialogal da
relação entre o ensino e a aprendizagem, entre sujeitos que constroem
conhecimento, podemos Oconcordar
com Weisz (2002) que é impossível ensinar algo a alguém sem saber o que essa
pessoa já sabe sobre determinado objeto de estudo, ou seja, é impossível
ensinar sem.
(A)
livro (B) poder.
(C) vocação. (D) avaliar. (E) internet.
06.
(VUNESP/2013)
Na escola, de acordo com Lerner (2002), a leitura é
antes de qualquer coisa um objeto de ensino. Segundo a autora, para que a
leitura se transforme também num objeto de aprendizagem, faz-se necessário que:
(A) tenha
sentido do ponto de vista do aluno, ou seja, que esteja atrelada à realização
de um propósito que o aluno conheça e valorize.
(B) seja
ensinada de forma fragmentada, começando por textos mais curtos e fáceis de
serem assimilados.
(C) esteja
desvinculada da versão não escolar, isto é, que não haja vínculo entre a
prática escolar e a prática social da leitura.
(D) sejam
adaptados os textos escolhidos para a leitura em sala de aula, de modo que
possam atender ao nível de desenvolvimento da turma.
(E) seja
feita em voz alta com maior frequência em sala de aula, a fim de que os alunos
possam ouvir a si mesmos e aprender melhor.
07.
(VUNESP/2013)
Em suas aulas, a professora Bernadete exige de seus
alunos que copiem trechos de textos que constam no livro didático que utilizam
em sala de aula. Segundo ela, ao copiar, os alunos aprendem a ler e a escrever,
memorizando palavras e expressões novas.
Analisando essa prática, é correto afirmar que,
segundo Lerner (2002), a professora Bernadete
(A) comete
um erro, pois essa prática garante apenas a aprendizagem da escrita.
(B) está
certa ao propor a aprendizagem da leitura e da escrita por meio da cópia de
textos.
(C) deveria
propor essa prática aos professores dos demais componentes curriculares, pois
ela é bastante eficaz.
(D) está
errada, pois essa prática garante apenas a aprendizagem da leitura.
(E) equivoca-se
ao supor que copiar de forma mecânica os textos seja garantia de aprendizagem
da leitura e da escrita.
08.
(VUNESP/2013)
Segundo Lerner (2002),
(A) o ensino
da leitura nas escolas deve acontecer de forma sistematizada, informando os
alunos sobre as especificidades da literatura, disponibilizando textos
escolares produzidos com o intuito de ensinar a ler e atribuindo o real sentido
da leitura.
(B) a
leitura compreensiva vem ao final de uma série de diferentes etapas
hierarquizadas – primeiro preparação, depois decodificação, depois compreensão
leitora e se configura em um conjunto de mecanismos que envolvem a percepção e
a memória.
(C) ler é um
produto de reprodução de formas, de uma identificação de sons, de suas
combinações, e de uma memorização que se adquire por meio de exercícios.
Quem lê procura soletrar palavras que serão juntadas
linearmente, chegando pouco a pouco a uma compreensão elaborada do texto.
D)ler
é uma atividade simples e corriqueira que envolve vá-rias informações por parte
da inteligência e o leitor busca, inicialmente, o sentido do texto, e para
construí-lo coordena várias informações disponibilizadas por ele.
(E) a
leitura é um processo dinâmico de construção cognitiva, ligada à necessidade de
atuar, na qual intervêm também a afetividade e as relações sociais. Para que
esta seja efetivamente compreensiva, é preciso que se configure em uma enérgica
busca de sentido do texto em situação de uso.
09- Assinale a única alternativa que contém uma afirmação incorreta:
a) A definição de competências específicas para a
Educação Matemática dos futuros professores deve ter a finalidade de orientar
os objetivos da formação para o ensino da Matemática, a seleção e escolha de
conteúdo, a organização de modalidades pedagógicas, dos tempos e espaços na
formação, a abordagem metodológica, a avaliação.
b) Segundo Pontes(2001) os saberes dos
professores devem incluir os objetos de ensino, ou seja, os conceitos definidos
para a escolaridade na qual ele irá atuar, mas deve ir muito além, tanto no que
se refere à profundidade desses conceitos como à sua historicidade, articulação
com outros conhecimentos e tratamento didático, ampliando assim seu
conhecimento da área.
c) Apesar de todas as discussões que
têm sido realizadas sobre os cursos de Pedagogia, nos últimos anos, poucas
mudanças foram introduzidas nesses cursos, porém no que diz respeito à
metodologia do ensino da matemática, as mudanças foram revolucionárias.
d) A legislação atual apresenta
princípios orientadores dos cursos voltados às especificidades da formação do
professor.
e) A diversidade da adaptação das instituições de
ensino à legislação depende muitas vezes da estrutura das instituições; da
inserção das disciplinas na grade curricular, se como optativas ou obrigatórias,
da carga horária com amior ou menor duração do perfil dos formadores, etc.
10- As afirmações a seguir mostram aspectos do pensamento das autoras(
Lerner e Sadovsky), exceto:
a) As experiências nas aulas são de
caráter provisório, às ezes complexas, mas são inevitáveis, porque no trabalho
didático é obrigado a considerar a natureza do sistema de numeração como
processo de construção do conhecimento.
b) Portanto comparar e operar, ordenar,
produzir e interpretar, são os eixos principais para a organização das
situações didáticas propostas.
c) As crianças que ordenam parcialmente
aprendem ao longo da situação, levantam perguntas e confirmam as ideias que não
tinham conseguido associar.
d) Refletir sobre o sistema de
numeração e sobre as operações aritméticas levam as crianças a formularem leis
para acharem procedimentos mais econômicos.
e) As crianças têm oportunidade de formular regras e
leis para as operaçoes com números e sendo assim a única forma de se apropriar
dos conhecimentos.
11-De acordo com Lerner e Sadovsky, in Parra e
Saiz(1996), para que as crianças compreendam nosso sistema de numeração, o
trabalho didático pressupõe:
a) Explicitar o valor dos algarismos em
termos de centenas, dezenas e unidades
b) Apresentar os algarismos
convencionais das operações com números naturais
c) Usar a numeração escrita para
produzir e interpretar escritas numéricas
d) Introduzir a história da Matemática
desde a antiguidade
e) Apoiar-se em concretizações externas ao sistema
como o ábaco.
12- A___________________é um processo de interação entre o leitor e o
texto para satisfazer um propósito ou finalidade. Lemos para algo: devanear,
preencher um momento de lazer, seguir uma pauta para realizar uma atividade,
entre outras coisas.
a) Roda de leitura
b) A contação
c) Brincadeira de roda
d) Leitura
e) Escrita
13- Analise:
I- Toda atividade deve ter como ponto
de partida a motivação das crianças: devem ser significativas, motivantes, e a
criança deve se sentir capaz de fazê-la.
II- Para compreender o que está lendo é
preciso ter conhecimentos sobre o assunto. Mas algumas coisas podem ser feitas
para ajudar as crianças a utilizar o conhecimento prévio que têm sobre o
assunto, como dar alguma explicação geral sobre o que será lido; ajudar os
alunos a prestar atenção a determinados aspectos do texto que podem ativar seu
conhecimento prévio ou apresentar um tema que não conheciam.
III- Requerer perguntas sobre o texto é uma estratégia
que pode ser utilizada para ajudar na compreensão de narrações ensinando as
crianças para as quais elas são lidas a centrar sua atenção nas questões
fundamentais
a)
V-V-V
b)
F-F-F
c)
V-F-V
d) V-V-F
e) F-V-F
14- considerando que aprender uma língua é aprender a comunicar, o autor
elenca alguns princípios para essa aprendizagem, exceto:
a) Levar os alunos a conhecer e dominar
sua língua
b) Dominar a norma erudita da língua
c) Desenvolver, nos alunos, uma relação
consciente e voluntária com seu próprio comportamento linguístico,
oferecendo-lhes instrumentos para melhorar suas capacidades de escrever e de
falar
d) Construir, com eles, uma
representação das atividades de escrita e de fala, em situções complexas, como
produto de um trabalho de lenta elaboração.
e) Todas as anteriores.
15. Assinale a alternativa que, de acordo com Edgar
Morin (Os sete saberes necessários à educação do futuro), apresenta
corretamente um aspecto constitutivo da educação comprometida com a ética do
gênero humano.
a) A ética
do gênero humano tem como uma de suas dimensões fundamentais a relação entre
indivíduo singular e espécie humana efetivada por meio da comunidade de destino
planetário.
b) A ética
deve ser ensinada por meio de lições de moral, com base na consciência de que o
ser humano é, ao mesmo tempo, indivíduo, parte da sociedade e da espécie
humana.
c) Configuram-se
como finalidades ético-políticas do novo milênio: conceber a humanidade como
uma comunidade planetária e evitar qualquer controle mútuo entre a sociedade e
os indivíduos.
d) O
desenvolvimento humano compreende a conquista das autonomias individuais e das
participações comunitárias, com predominância das primeiras, que fortalecem as
liberdades democráticas.
16-Na
concepção de Emília Ferreiro e Ana Teberosky, quando se fala em “hipótese
pré-silábica” não estamos nos referindo a:
a) Concepção
construída pela criança para tentar superar a escrita silábica.
b) Concepção
infantil construída para compreender a representação realizada pela escrita.
c) Conceito
construído pelas crianças para estabelecer a forma de relação entre a escrita e
a expressão do som da linguagem falada.
d) Critério
construído pela criança para julgar a escrita legível.
17.
Quanto às propostas pedagógicas das escolas diante da nova organização do
ensino fundamental, a única, entre as enumeradas a seguir, que não pode ser
considerada benéfica é:
a) Torná-la mais lúdica.
b) Romper a
articulação com o trabalho realizado na educação infantil.
c) Não
reservar apenas o primeiro ano para a alfabetização.
d) Readequar
espaços e mobiliário para o público que ingressa na escola.
e) Propor
ciclos ou outra forma de organização do tempo escolar
18. Segundo Morin, assinale a alternativa correta.
I. A
educação para a compreensão está ausente no ensino.
II. Em uma
possível reforma de ensino deve ser considerada a adoção de um paradigma
cognitivo, no qual a ordem e a desordem sejam vistas e tratadas nos seus campos
específicos.
III. O
século XX nos legou, entre outras coisas a racionalização que só conhece o
cálculo e ignora o indivíduo, seu corpo, seus sentimentos, sua alma.
IV. Só o
pensamento pode organizar o conhecimento, para conhecer é preciso pensar.
a) Apenas I e II estão corretas.
b) Apenas III e IV estão corretas.
c) Apenas I, II e III estão corretas.
d) I, II,
III e IV estão corretas.
19.
Para o autor Edgar Morin existem alguns obstáculos exteriores à compreensão
intelectual. São eles, respectivamente:
a) O ruído (mal-entendido ou não entendido) e a
polissemia;
b) O ruído, a polissemia, a ignorância dos ritos e
costumes, incompreensão de valores;
c) A ignorância dos ritos e costumes, incompreensão de
valores;
d) A
polissemia, a ignorância dos ritos e costumes, incompreensão de valores.
20.
“Emília mostrou que a construção do conhecimento se dá por sequências de
hipóteses”. De acordo com a teoria exposta em Psicogênese da Língua Escrita,
toda criança passa por quatro fases até que esteja alfabetizada:
a) Leitura,
escrita, cálculo e decoreba.
b) Alfabética,
escrita, lógica e letramento.
c) Pré-silábica,
silábica, silábico-alfabética e alfabética.
d) Leitura,
decoreba, teoria e prática.
21.
Relacione:
I. Pré-silábica:
não consegue relacionar as letras com os sons da língua falada;
II. Silábica:
interpreta a letra a sua maneira, atribuindo valor de sílaba a cada uma;
III. Silábico-alfabética:
mistura a lógica da fase anterior com a identificação de algumas sílabas;
IV. Alfabética:
domina, enfim, o valor das letras e sílabas.
( ) –
domina, enfim, o valor das letras e sílabas.
( ) –
mistura a lógica da fase anterior com a identificação de algumas sílabas.
( ) –
interpreta a letra a sua maneira, atribuindo valor de sílaba a cada uma.
( ) – não
consegue relacionar as letras com os sons da língua falada.
a) I, II,
III e IV.
b) IV, III,
II e I.
c) II, IV, I
e II.
d) III, IV,
I e II.
22.
De acordo com Edgar Morin em “Os sete saberes necessários à educação do
futuro”, assinale a alternativa verdadeira:
I. A
compreensão mútua entre os seres humanos próximos ou estranhos é, daqui para
frente, vital para que as relações humanas saiam do seu estado bárbaro de
incompreensão.
II. Nós, os
humanos, somos seres infantis, neuróticos, delirantes, capazes de medida e
desmedida, sujeito de afetividade intensa e instável, seres de violência, de
amor e de ódio.
III. Em uma
possível reforma de ensino deve ser considerada a adoção de um novo paradigma
cognitivo, no qual ordem e a desordem sejam vistas e tratadas nos seus campos
específicos.
IV. Não há
cultura sem cérebro humano, (aparelho biológico dotado de competência para
agir, perceber, saber, aprender), mas não há mente, isto é, capacidade de
consciência e pensamento, sem cultura.
a) Apenas I e III estão corretas.
b) Apenas II e IV estão corretas.
c) I, II, III e IV estão corretas.
d) Não há
alternativa correta.
23.
De acordo com Edgar Morin, é verdadeira a alternativa:
I. A
compreensão humana é a um só tempo, meio e fim da comunicação humana.
II. Em uma
possível reforma de ensino não deve ser considerada a potencialidade de uma
estruturação curricular em disciplinas para que, com cada uma delas, fique
evidente a percepção da condição humana.
III. O
século XX nos legou, entre outras coisas, a racionalização que só conhece o
cálculo e ignora o indivíduo, seu corpo, seus sentimentos, sua alma.
IV. A
afetividade pode asfixiar o conhecimento, mas pode, também, fortalece-lo.
a) Apenas I e II estão corretas.
b) Apenas III e IV estão corretas.
c) I, II, III e IV estão corretas.
d) I, II,
III e IV não estão corretas.
24. Assinale a
alternativa correta, de acordo com Emília Ferreiro e Ana Teberosky em
“Psicogênese da Língua Escrita”.
a) No nível da escrita
alfabética a criança já superou todas as dificuldades da escrita.
b) A criança pequena
espera que a escrita dos nomes de pessoas seja proporcional ao tamanho (idade)
dessa pessoa e não ao comprimento do nome correspondente.
c) O fracasso escolar
nas aprendizagens iniciais não é fato constatável porque, devido às boas
intenções de educadores e funcionários, o problema não subsiste.
d)
Devido
à importância e à prioridade para a comunidade internacional e seus estados
constituintes, da existência de sistemas educacionais justos, igualitários e
eficazes, o direito do homem á educação, como tantos outros, é respeitado em
sua totalidade.
25.
Os sete saberes necessários à educação do futuro abordam problemas específicos
relativos aos diferentes níveis de ensino e são de fundamental importância para
o sucesso da educação.
Neste sentido, pode-se destacar como representante da
organização dos sete saberes:
a)
Edgard
Morin.
b)
Paulo
Freire.
c)
Jean
Piaget.
d) Cesar
Coll.
26.
Na educação, há falta de entendimento sobre a diferença entre os conceitos de
“conhecimento e de informação”.
José Manoel Moran explicita e você deve assinalar a
alternativa correta.
a) Conhecimento visa transmitir a informação como
alicerce na sua produção.
b) Conhecimento implica transmitir a informação através
do ensino e, assim, avalia-lo, tornando-o significativo.
c) Conhecimento
implica transmitir conteúdos através do ensino e inserir a informação como
fundamento no processo.
d) Conhecimento
implica integrar a informação do nosso referencial, no nosso paradigma,
apropriando-a e tornando-a significativa no processo. Conhecimento não se
transmite, mas se constrói.
e) Conhecimento
implica transmitir informações que fluem no dia-a-dia da instituição
educacional e avalia-las.
27. Para
que o aluno possa aprender a leitura na escola o professor na sala de aula
precisa, entre outras situações,
I. Proporcionar momentos diários para que os alunos tenham contato
com diferentes portadores de textos e aprendam a conviver em um ambiente
letrado e de valorização da leitura.
II. Planejar momentos nos quais os alunos possam ler e/ou ouvir
leitura de textos feitos pelo professor para reconhecer o valor da leitura como
fonte de fruição estética e entretenimento.
III. Planejar situações de empréstimo de livros do acervo da classe ou
da escola.
IV. Preparar um roteiro de interpretação de textos lidos através de
questões bem elaboradas que dirijam a compreensão leitora dos alunos.
Está correto o que se afirma em
a) I,
apenas.
b) I, II e
III, apenas.
c) I, II,
III e IV.
d) II e IV,
apenas.
e) I e II, apenas.
28. A
postura do professor dentro de uma concepção construtivista deve ser norteada,
dentre outros, pelos seguintes princípios que envolve:
I. Ser o mediador entre o aluno e o processo do conhecimento, atuando
como orientador, facilitador e aconselhador da aprendizagem.
II. Propor dinâmicas que descentralizam a direção dos trabalhos,
valorizando a reflexão e o questionamento das normas e procedimentos empregados
nas atividades.
III. Empregar procedimentos que facilitam a transferência de
aprendizagem para outras áreas de conhecimento.
IV. Promover atividades de diferentes níveis de habilidades e
aspirações, levando ao conhecimento pessoal e social do aluno, favorecendo a
igualdade de oportunidades e sucessos a todos indistintamente.
Estão corretas as afirmativas:
a) I e IV,
apenas.
b) I, II e
III, apenas.
c) I, II,
III e IV.
d) III e IV, apenas.
29. Ter
um conhecimento rigoroso da tarefa do professor implica saber identificar os
fatores que incidem no crescimento dos alunos. O segundo passo consistirá em
aceitar ou não o papel que o professor pode ter nesse crescimento e avaliar se
a sua intervenção é coerente com a ideia que se tem da função da escola e,
portanto, da função social como educador.
Convém se dar conta de que esta determinação não é simples, já
que, por trás de qualquer intervenção pedagógica consciente, se escondem:
a) Uma
análise sociológica e uma tomada de posição que sempre é ideológica.
b) Uma
análise psicológica e uma tomada de posição que sempre é pedagógica.
c) Uma
análise prática e uma tomada de posição que sempre é sociológica.
d) Uma análise consciente do status quo e uma tomada de posição que
sempre é axiológica.
30. Muito
se tem falado sobre a atuação dos profissionais da educação no século XXI.
Morin (2000) indica que há necessidade de diferentes saberes para uma educação
que contemple a humanização. Nessa perspectiva entre os que “fazem” e os que
“pensam” as ações educacionais e pedagógicas, tem se perpetuado uma polarização
de
a) Habilidades.
b) Práticas.
c) Teorias.
d) Competências.
e) Tempo
31.
Entende-se que a formação docente é um processo, devendo ser desenvolvida de
forma continuada. Nesse sentido, é correto afirmar que:
a) Por ser
um processo individual, a formação continuada de professores não sofre
interferência do clima institucional.
b) Os
saberes práticos, já construídos pelos professores, devem ser substituídos por
referenciais teóricos que orientem a ação docente.
c) A escola
é um local privilegiado para a realização de processos de formação continuada
dos professores.
d) A troca
de experiências, apesar de ser um meio utilizado para a formação continuada dos
professores, não é recomendada, porque não tem fundamentação teórica relevante.
e) A troca de experiências deve ser um meio utilizado para a formação
continuada, desde que seja reconhecida pelo Conselho do Sistema de Ensino
Pertinente.
32.
Marque (V), se a assertiva for verdadeira, ou (F), se a assertiva for falsa.
Segundo Morin, a educação para a compreensão está ausente no
ensino.
( ) FALSA.
( ) VERDADEIRA.
33.
Marque (V), se a assertiva for verdadeira, ou (F), se a assertiva for falsa.
De acordo com Morin, em uma possível reforma de ensino deve ser
considerada a adoção de um paradigma cognitivo, no qual a ordem e a desordem
sejam vistas e tratadas nos seus campos específicos.
( ) FALSA.
( ) VERDADEIRA.
34.
Marque (V), se a assertiva for verdadeira, ou (F), se a assertiva for falsa.
De acordo com Morim, só o pensamento pode organizar o
conhecimento, para conhecer é preciso pensar.
( ) FALSA.
( ) VERDADEIRA
35.
Marque (V), se a assertiva for verdadeira, ou (F), se a assertiva for falsa.
Conforme Morin, o século XX nos legou, entre outras coisas, a
racionalização que só conhece o cálculo e ignora o indivíduo, seu corpo, seus
sentimentos, sua alma.
( ) FALSA.
( ) VERDADEIRA.
36. Para
que o aluno possa aprender a leitura na escola o professor na sala de aula
precisa, entre outras situações,
I. Proporcionar momentos diários para que os alunos tenham contato
com diferentes portadores de textos e aprendam a conviver em um ambiente
letrado e de valorização da leitura.
II. Planejar momentos nos quais os alunos possam ler e/ou ouvir
leitura de textos feitos pelo professor para reconhecer o valor da leitura como
fonte de fruição estética e entretenimento.
III. Planejar situações de empréstimo de livros do acervo da classe ou
da escola.
IV. Preparar um roteiro de interpretação de textos lidos através de
questões bem elaboradas que dirijam a compreensão leitora dos alunos.
Está correto o que se afirma em
a) I,
apenas.
b) I, II e
III, apenas.
c) I, II,
III e IV.
d) II e IV,
apenas.
e) I e II, apenas.
37.
A postura do professor dentro de uma concepção construtivista deve ser
norteada, dentre outros, pelos seguintes princípios que envolve:
I. Ser o mediador entre o aluno e o processo do conhecimento,
atuando como orientador, facilitador e aconselhador da aprendizagem.
II. Propor dinâmicas que descentralizam a direção dos trabalhos,
valorizando a reflexão e o questionamento das normas e procedimentos empregados
nas atividades.
III. Empregar procedimentos que facilitam a transferência de
aprendizagem para outras áreas de conhecimento.
IV. Promover atividades de diferentes níveis de habilidades e
aspirações, levando ao conhecimento pessoal e social do aluno, favorecendo a
igualdade de oportunidades e sucessos a todos indistintamente.
Estão corretas as afirmativas
a) I e
IV, apenas.
b) I, II
e III, apenas.
c) I, II,
III e IV.
d) III e IV, apenas.
Gabarito
1B
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2A
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3 E
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4 A
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5 D
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6 A
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7 E
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8 E
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9 C
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10 E
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11 C
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12 D
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13 A
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14 C
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15 A
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16 D
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17 B
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18 D
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19 B
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20 C
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21 B
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22 C
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23 C
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24 B
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25 A
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26 D
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27 B
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28 C
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29 A
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30 D
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31 C
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32 V
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33 V
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34 V
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35 V
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36 B
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37 C
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