sábado, 13 de junho de 2015

SIMULADO PARA O CONCURSO DE CAÇAPAVA




SIMULADO PARA O CONCURSO DE CAÇAPAVA

01. (VUNESP/2013) Analise o relato a seguir para responder à questão.
A criança chegou em nossa escola aos nove anos e não sabia ler nem escrever convencionalmente, depois de ter passado por duas escolas de ensino fundamental. Como quem pede desculpas, a mãe esclareceu que a criança frequentou por quatro anos a educação infantil e que teve esse cuidado de colocar a criança na escola desde muito cedo porque ela não sabe ler e escrever, logo não poderia ajudar o filho em casa. Revelando muita preocupação, tirou cuidadosamente folhas e cadernos da criança de uma sacola. Observamos que as práticas pedagógicas na primeira escola enfatizaram uma série de atividades de prontidão. A criança por quase um ano realizou atividades diferenciadas dos demais colegas da turma, o que a desestimulou. Entristecida, foi matriculada em uma segunda escola. O caderno da segunda escola era recheado de cópias extensas de textos com letra de forma, ou bastão. Em determinado momento de nosso diálogo, a criança nos interrompeu, informando que, se alguém ditasse as letras do alfabeto, ela conseguiria, às vezes, sim, escrever.

De acordo com Ferreiro em Com todas as letras(2010) e em Reflexões sobre alfabetização(2010):
(A) escrever é decodificar e compreender as funções da língua escrita na sociedade, objetivo ausente dos programas de alfabetização.
(B) a criança pode conhecer o nome (ou o valor sonoro convencional) das letras, e não compreender exaustivamente o sistema de escrita.
(C) se o professor concebe a escrita como um sistema de representação, concebe a sua aprendizagem como a aquisição de uma técnica.
(D) crianças copistas experientes compreendem o modo de construção do que copiam, mas não escrevem convencionalmente.
(E) se o professor concebe a escrita como um código de transcrição, converterá a alfabetização em uma aprendizagem conceitual.
02. (VUNESP/2013)
Weisz (2002), em O diálogo entre ensino e aprendizagem, afirma que o conhecimento avança quando o aprendiz enfrenta questões sobre as quais ainda não havia parado para pensar. A consequência didática dessa afirmativa é que o professor deve:
(A) garantir a máxima circulação de informações em sala de aula, apresentando situações e materiais diversos, promovendo interação entre os alunos e situações que favoreçam a ação do aprendiz sobre aquilo que é seu objeto de conhecimento.
(B) propor questionários individuais nos quais os alunos possam mostrar aquilo que já sabem, situando os conteúdos que ainda não aprenderam, para posteriormente perguntar ao professor, sem atrapalhar o aprendizado dos demais colegas.
(C) manter um clima de ordem e silêncio na sala de aula, com pouca interação entre os alunos, para que não haja interferência de ideias e cada um possa pensar sobre temas novos, a partir dos saberes que tem e da ajuda do professor.
(D) impedir que os alunos misturem as experiências que possuem fora da escola com os conteúdos organizados didaticamente em sala de aula, para assim poderem pensar de uma forma diferente da que aprenderam na vida em sociedade.
(E) preparar-se bem quanto ao conteúdo a ser ensinado, antes de propor novas questões para a reflexão do aluno, de modo a não ficar vulnerável frente a dúvidas dos estudantes, já que se espera dele a orientação sobre a forma correta de pensar.

Leia o texto para responder às questões de números 03 e 04.
Como as crianças constroem hipóteses sobre a escrita e seus usos a partir da participação em situações nas quais os textos têm uma função social de fato, frequentemente as mais pobres são as que têm as hipóteses mais simples, pois vivem poucas situações desse tipo. Para elas a oportunidade de pensar e construir ideias sobre a escrita é menor do que para as que vivem em famílias típicas de classe média ou alta, nas quais as crianças ouvem frequentemente a leitura de bons textos, ganham livros e gibis, observam os adultos manusearem jornais para buscar informações, receberem correspondência, fazerem anotações, etc. É comum, por exemplo, crianças de famílias que fazem uso cotidiano da escrita pedirem desde bem pequeninas – e por razões muitas vezes puramente afetivas – para que alguém escreva seu nome e dos outros parentes por escrito. São situações que lhe permitem perceber que têm um nome e que esse nome se escreve, que as outras pessoas da família têm nomes e que esses nomes também se escrevem. Além disso, costumam ter contato significativo com marcas de produtos, títulos de histórias, escritos de placas... Assim, essas crianças, antes mesmo de entrarem na escola, passam a ter um repertório de palavras conhecidas, isto é, sabem o que elas querem dizer e conhecem a forma convencional de sua escrita. Esse repertório de palavras dá sustentação à sua reflexão, ajuda-as a pensar sobre características do sistema de escrita e representa uma enorme vantagem quando elas são oficialmente iniciadas na alfabetização.
Isso não significa que as crianças pobres não tenham acesso à escrita ou não possam refletir sobre seu funcionamento fora da escola. No entanto, como essas práticas habitualmente não fazem parte do cotidiano do seu grupo social de origem, costumam iniciar a escolarização em condições muito menos vantajosas do que aquelas que participam de práticas sociais letradas desde pequenas. Mas, vindas de famílias pobres ou não, hoje – como no passado – é muito comum que, mesmo tendo o professor cuidadosamente ensinado a escrever moleque, elas escrevam muleci. O que o professor vai fazer a partir desse momento – a ação pedagógica que vai desencadear – dependerá, fundamentalmente, de sua concepção de aprendizagem. Porque, tendo consciência disso ou não, todo ensino se apoia em uma concepção de aprendizagem. Se o professor imagina o conhecimento como algo que, pela ação do ensino, é oferecido às crianças para que o absorvam tal como ele está dado, obviamente o menino que escreveu muleci não terá aprendido o que ele ensinou. A ideia de que é possível ensinar uma coisa e o aluno aprender outra é completamente estranha a quem concebe o conhecimento dessa forma.
(WEISZ, Telma. O diálogo entre o ensino e a aprendizagem.
São Paulo: Ática, 2002)
03. (VUNESP/2013)
De acordo com o texto, ao se iniciar oficialmente a alfabetização,
(A) somente as crianças de classes mais favorecidas podem desenvolver hipóteses de escrita, visto que podem comprar livros e cedo ter acesso ao mundo da cultura letrada. (B) as crianças mais pobres, por não terem tido qualquer contato com textos escritos de boa qualidade antes de entrar na escola, certamente apresentarão maior dificuldade ao serem alfabetizadas. (C) as reflexões e as hipóteses de escrita desenvolvidas pelas crianças mais pobres são do mesmo tipo que as desenvolvidas pelas crianças que têm contato com livros antes de entrar na escola. (D) as crianças que, na família, criam um bom repertório de escrita de palavras conhecidas antes de entrar na escola não apresentam qualquer vantagem em relação às demais crianças. (E) as crianças pobres, por não terem geralmente acesso à escrita em seu grupo social, apresentam desvantagens em relação às crianças provenientes de ambientes letrados.

04. (VUNESP/2013)
Depreende-se do texto lido uma crítica
(A) aos que adotam uma concepção de aprendizagem escolar concebida como memorização e reprodução do conhecimento.
(B) aos professores que ainda alfabetizam os alunos ensinando a escrever palavras soltas, não textos completos e interessantes.
(C) às famílias mais pobres que não se preocupam em fornecer materiais escritos aos seus filhos para que entendam a escrita antes de entrar na escola.
(D) à escola que adota métodos de alfabetização que aceitam que o aluno escreva palavras sem obedecer às convenções gráficas.
(E) ao aluno que, apesar de o professor ter-lhe ensinado a escrever convencionalmente uma palavra, escreve-a de modo errado
05. (VUNESP/2013)
Todas as ações e relações que compõem o processo educativo escolar correspondem a objetivos gerais e específicos. São eles que guiam o planejamento dessas ações e relações. Eles dependem delas para serem alcançados, parcial ou plenamente. Isso acontece em diversos níveis: o nacional, o regional/local, o da unidade escolar e o do professor. No caso do nível de planejamento, que corresponde ao trabalho de cada professor com seus alunos, no cotidiano da sala de aula e da escola, pela natureza dialogal da relação entre o ensino e a aprendizagem, entre sujeitos que constroem conhecimento, podemos Oconcordar com Weisz (2002) que é impossível ensinar algo a alguém sem saber o que essa pessoa já sabe sobre determinado objeto de estudo, ou seja, é impossível ensinar sem.
(A)   livro (B) poder. (C) vocação. (D) avaliar. (E) internet.


06. (VUNESP/2013)
Na escola, de acordo com Lerner (2002), a leitura é antes de qualquer coisa um objeto de ensino. Segundo a autora, para que a leitura se transforme também num objeto de aprendizagem, faz-se necessário que:
(A) tenha sentido do ponto de vista do aluno, ou seja, que esteja atrelada à realização de um propósito que o aluno conheça e valorize.
(B) seja ensinada de forma fragmentada, começando por textos mais curtos e fáceis de serem assimilados.
(C) esteja desvinculada da versão não escolar, isto é, que não haja vínculo entre a prática escolar e a prática social da leitura.
(D) sejam adaptados os textos escolhidos para a leitura em sala de aula, de modo que possam atender ao nível de desenvolvimento da turma.
(E) seja feita em voz alta com maior frequência em sala de aula, a fim de que os alunos possam ouvir a si mesmos e aprender melhor.
07. (VUNESP/2013)
Em suas aulas, a professora Bernadete exige de seus alunos que copiem trechos de textos que constam no livro didático que utilizam em sala de aula. Segundo ela, ao copiar, os alunos aprendem a ler e a escrever, memorizando palavras e expressões novas.
Analisando essa prática, é correto afirmar que, segundo Lerner (2002), a professora Bernadete
(A) comete um erro, pois essa prática garante apenas a aprendizagem da escrita.
(B) está certa ao propor a aprendizagem da leitura e da escrita por meio da cópia de textos.
(C) deveria propor essa prática aos professores dos demais componentes curriculares, pois ela é bastante eficaz.
(D) está errada, pois essa prática garante apenas a aprendizagem da leitura.
(E) equivoca-se ao supor que copiar de forma mecânica os textos seja garantia de aprendizagem da leitura e da escrita.

08. (VUNESP/2013)
Segundo Lerner (2002),
(A) o ensino da leitura nas escolas deve acontecer de forma sistematizada, informando os alunos sobre as especificidades da literatura, disponibilizando textos escolares produzidos com o intuito de ensinar a ler e atribuindo o real sentido da leitura.
(B) a leitura compreensiva vem ao final de uma série de diferentes etapas hierarquizadas – primeiro preparação, depois decodificação, depois compreensão leitora e se configura em um conjunto de mecanismos que envolvem a percepção e a memória.
(C) ler é um produto de reprodução de formas, de uma identificação de sons, de suas combinações, e de uma memorização que se adquire por meio de exercícios.
Quem lê procura soletrar palavras que serão juntadas linearmente, chegando pouco a pouco a uma compreensão elaborada do texto.
D)ler é uma atividade simples e corriqueira que envolve vá-rias informações por parte da inteligência e o leitor busca, inicialmente, o sentido do texto, e para construí-lo coordena várias informações disponibilizadas por ele.
(E) a leitura é um processo dinâmico de construção cognitiva, ligada à necessidade de atuar, na qual intervêm também a afetividade e as relações sociais. Para que esta seja efetivamente compreensiva, é preciso que se configure em uma enérgica busca de sentido do texto em situação de uso.
09- Assinale a única alternativa que contém uma afirmação incorreta:
a) A definição de competências específicas para a Educação Matemática dos futuros professores deve ter a finalidade de orientar os objetivos da formação para o ensino da Matemática, a seleção e escolha de conteúdo, a organização de modalidades pedagógicas, dos tempos e espaços na formação, a abordagem metodológica, a avaliação.

b) Segundo Pontes(2001) os saberes dos professores devem incluir os objetos de ensino, ou seja, os conceitos definidos para a escolaridade na qual ele irá atuar, mas deve ir muito além, tanto no que se refere à profundidade desses conceitos como à sua historicidade, articulação com outros conhecimentos e tratamento didático, ampliando assim seu conhecimento da área.
c) Apesar de todas as discussões que têm sido realizadas sobre os cursos de Pedagogia, nos últimos anos, poucas mudanças foram introduzidas nesses cursos, porém no que diz respeito à metodologia do ensino da matemática, as mudanças foram revolucionárias.
d) A legislação atual apresenta princípios orientadores dos cursos voltados às especificidades da formação do professor.
e) A diversidade da adaptação das instituições de ensino à legislação depende muitas vezes da estrutura das instituições; da inserção das disciplinas na grade curricular, se como optativas ou obrigatórias, da carga horária com amior ou menor duração do perfil dos formadores, etc.

10- As afirmações a seguir mostram aspectos do pensamento das autoras( Lerner e Sadovsky), exceto:
a) As experiências nas aulas são de caráter provisório, às ezes complexas, mas são inevitáveis, porque no trabalho didático é obrigado a considerar a natureza do sistema de numeração como processo de construção do conhecimento.
b) Portanto comparar e operar, ordenar, produzir e interpretar, são os eixos principais para a organização das situações didáticas propostas.
c) As crianças que ordenam parcialmente aprendem ao longo da situação, levantam perguntas e confirmam as ideias que não tinham conseguido associar.
d) Refletir sobre o sistema de numeração e sobre as operações aritméticas levam as crianças a formularem leis para acharem procedimentos mais econômicos.
e) As crianças têm oportunidade de formular regras e leis para as operaçoes com números e sendo assim a única forma de se apropriar dos conhecimentos.

11-De acordo com Lerner e Sadovsky, in Parra e Saiz(1996), para que as crianças compreendam nosso sistema de numeração, o trabalho didático pressupõe:
a) Explicitar o valor dos algarismos em termos de centenas, dezenas e unidades
b) Apresentar os algarismos convencionais das operações com números naturais
c) Usar a numeração escrita para produzir e interpretar escritas numéricas
d) Introduzir a história da Matemática desde a antiguidade
e) Apoiar-se em concretizações externas ao sistema como o ábaco.

12- A___________________é um processo de interação entre o leitor e o texto para satisfazer um propósito ou finalidade. Lemos para algo: devanear, preencher um momento de lazer, seguir uma pauta para realizar uma atividade, entre outras coisas.
a) Roda de leitura
b) A contação
c) Brincadeira de roda
d) Leitura
e) Escrita

13- Analise:
I- Toda atividade deve ter como ponto de partida a motivação das crianças: devem ser significativas, motivantes, e a criança deve se sentir capaz de fazê-la.
II- Para compreender o que está lendo é preciso ter conhecimentos sobre o assunto. Mas algumas coisas podem ser feitas para ajudar as crianças a utilizar o conhecimento prévio que têm sobre o assunto, como dar alguma explicação geral sobre o que será lido; ajudar os alunos a prestar atenção a determinados aspectos do texto que podem ativar seu conhecimento prévio ou apresentar um tema que não conheciam.
III- Requerer perguntas sobre o texto é uma estratégia que pode ser utilizada para ajudar na compreensão de narrações ensinando as crianças para as quais elas são lidas a centrar sua atenção nas questões fundamentais

a) V-V-V
b) F-F-F
c) V-F-V
d) V-V-F
e) F-V-F

14- considerando que aprender uma língua é aprender a comunicar, o autor elenca alguns princípios para essa aprendizagem, exceto:
a) Levar os alunos a conhecer e dominar sua língua
b) Dominar a norma erudita da língua
c) Desenvolver, nos alunos, uma relação consciente e voluntária com seu próprio comportamento linguístico, oferecendo-lhes instrumentos para melhorar suas capacidades de escrever e de falar
d) Construir, com eles, uma representação das atividades de escrita e de fala, em situções complexas, como produto de um trabalho de lenta elaboração.
e) Todas as anteriores.

15. Assinale a alternativa que, de acordo com Edgar Morin (Os sete saberes necessários à educação do futuro), apresenta corretamente um aspecto constitutivo da educação comprometida com a ética do gênero humano.

a) A ética do gênero humano tem como uma de suas dimensões fundamentais a relação entre indivíduo singular e espécie humana efetivada por meio da comunidade de destino planetário.
b) A ética deve ser ensinada por meio de lições de moral, com base na consciência de que o ser humano é, ao mesmo tempo, indivíduo, parte da sociedade e da espécie humana.

c) Configuram-se como finalidades ético-políticas do novo milênio: conceber a humanidade como uma comunidade planetária e evitar qualquer controle mútuo entre a sociedade e os indivíduos.
d) O desenvolvimento humano compreende a conquista das autonomias individuais e das participações comunitárias, com predominância das primeiras, que fortalecem as liberdades democráticas.


16-Na concepção de Emília Ferreiro e Ana Teberosky, quando se fala em “hipótese pré-silábica” não estamos nos referindo a:

a) Concepção construída pela criança para tentar superar a escrita silábica.
b) Concepção infantil construída para compreender a representação realizada pela escrita.
c) Conceito construído pelas crianças para estabelecer a forma de relação entre a escrita e a expressão do som da linguagem falada.
d) Critério construído pela criança para julgar a escrita legível.

17. Quanto às propostas pedagógicas das escolas diante da nova organização do ensino fundamental, a única, entre as enumeradas a seguir, que não pode ser considerada benéfica é:

a) Torná-la mais lúdica.
b) Romper a articulação com o trabalho realizado na educação infantil.

c) Não reservar apenas o primeiro ano para a alfabetização.
d) Readequar espaços e mobiliário para o público que ingressa na escola.
e) Propor ciclos ou outra forma de organização do tempo escolar

18. Segundo Morin, assinale a alternativa correta.

I. A educação para a compreensão está ausente no ensino.

II. Em uma possível reforma de ensino deve ser considerada a adoção de um paradigma cognitivo, no qual a ordem e a desordem sejam vistas e tratadas nos seus campos específicos.

III. O século XX nos legou, entre outras coisas a racionalização que só conhece o cálculo e ignora o indivíduo, seu corpo, seus sentimentos, sua alma.

IV. Só o pensamento pode organizar o conhecimento, para conhecer é preciso pensar.

a) Apenas I e II estão corretas.
b) Apenas III e IV estão corretas.
c) Apenas I, II e III estão corretas.
d) I, II, III e IV estão corretas.


19. Para o autor Edgar Morin existem alguns obstáculos exteriores à compreensão intelectual. São eles, respectivamente:

a) O ruído (mal-entendido ou não entendido) e a polissemia;
b) O ruído, a polissemia, a ignorância dos ritos e costumes, incompreensão de valores;
c) A ignorância dos ritos e costumes, incompreensão de valores;
d) A polissemia, a ignorância dos ritos e costumes, incompreensão de valores.


20. “Emília mostrou que a construção do conhecimento se dá por sequências de hipóteses”. De acordo com a teoria exposta em Psicogênese da Língua Escrita, toda criança passa por quatro fases até que esteja alfabetizada:

a) Leitura, escrita, cálculo e decoreba.
b) Alfabética, escrita, lógica e letramento.
c) Pré-silábica, silábica, silábico-alfabética e alfabética.
d) Leitura, decoreba, teoria e prática.

21. Relacione:

I. Pré-silábica: não consegue relacionar as letras com os sons da língua falada;

II. Silábica: interpreta a letra a sua maneira, atribuindo valor de sílaba a cada uma;

III. Silábico-alfabética: mistura a lógica da fase anterior com a identificação de algumas sílabas;

IV. Alfabética: domina, enfim, o valor das letras e sílabas.
( ) – domina, enfim, o valor das letras e sílabas.
( ) – mistura a lógica da fase anterior com a identificação de algumas sílabas.
( ) – interpreta a letra a sua maneira, atribuindo valor de sílaba a cada uma.
( ) – não consegue relacionar as letras com os sons da língua falada.
a) I, II, III e IV.
b) IV, III, II e I.
c) II, IV, I e II.
d) III, IV, I e II.


22. De acordo com Edgar Morin em “Os sete saberes necessários à educação do futuro”, assinale a alternativa verdadeira:

I. A compreensão mútua entre os seres humanos próximos ou estranhos é, daqui para frente, vital para que as relações humanas saiam do seu estado bárbaro de incompreensão.

II. Nós, os humanos, somos seres infantis, neuróticos, delirantes, capazes de medida e desmedida, sujeito de afetividade intensa e instável, seres de violência, de amor e de ódio.

III. Em uma possível reforma de ensino deve ser considerada a adoção de um novo paradigma cognitivo, no qual ordem e a desordem sejam vistas e tratadas nos seus campos específicos.

IV. Não há cultura sem cérebro humano, (aparelho biológico dotado de competência para agir, perceber, saber, aprender), mas não há mente, isto é, capacidade de consciência e pensamento, sem cultura.

a) Apenas I e III estão corretas.
b) Apenas II e IV estão corretas.
c) I, II, III e IV estão corretas.
d) Não há alternativa correta.

23. De acordo com Edgar Morin, é verdadeira a alternativa:

I. A compreensão humana é a um só tempo, meio e fim da comunicação humana.

II. Em uma possível reforma de ensino não deve ser considerada a potencialidade de uma estruturação curricular em disciplinas para que, com cada uma delas, fique evidente a percepção da condição humana.

III. O século XX nos legou, entre outras coisas, a racionalização que só conhece o cálculo e ignora o indivíduo, seu corpo, seus sentimentos, sua alma.

IV. A afetividade pode asfixiar o conhecimento, mas pode, também, fortalece-lo.

a) Apenas I e II estão corretas.
b) Apenas III e IV estão corretas.
c) I, II, III e IV estão corretas.
d) I, II, III e IV não estão corretas.

24. Assinale a alternativa correta, de acordo com Emília Ferreiro e Ana Teberosky em “Psicogênese da Língua Escrita”.

a) No nível da escrita alfabética a criança já superou todas as dificuldades da escrita.
b) A criança pequena espera que a escrita dos nomes de pessoas seja proporcional ao tamanho (idade) dessa pessoa e não ao comprimento do nome correspondente.
c) O fracasso escolar nas aprendizagens iniciais não é fato constatável porque, devido às boas intenções de educadores e funcionários, o problema não subsiste.
d) Devido à importância e à prioridade para a comunidade internacional e seus estados constituintes, da existência de sistemas educacionais justos, igualitários e eficazes, o direito do homem á educação, como tantos outros, é respeitado em sua totalidade.


25. Os sete saberes necessários à educação do futuro abordam problemas específicos relativos aos diferentes níveis de ensino e são de fundamental importância para o sucesso da educação.

Neste sentido, pode-se destacar como representante da organização dos sete saberes:

a) Edgard Morin.
b) Paulo Freire.
c) Jean Piaget.
d) Cesar Coll.


26. Na educação, há falta de entendimento sobre a diferença entre os conceitos de “conhecimento e de informação”.
José Manoel Moran explicita e você deve assinalar a alternativa correta.
a) Conhecimento visa transmitir a informação como alicerce na sua produção.
b) Conhecimento implica transmitir a informação através do ensino e, assim, avalia-lo, tornando-o significativo.
c) Conhecimento implica transmitir conteúdos através do ensino e inserir a informação como fundamento no processo.
d) Conhecimento implica integrar a informação do nosso referencial, no nosso paradigma, apropriando-a e tornando-a significativa no processo. Conhecimento não se transmite, mas se constrói.
e) Conhecimento implica transmitir informações que fluem no dia-a-dia da instituição educacional e avalia-las.


27. Para que o aluno possa aprender a leitura na escola o professor na sala de aula precisa, entre outras situações,

I. Proporcionar momentos diários para que os alunos tenham contato com diferentes portadores de textos e aprendam a conviver em um ambiente letrado e de valorização da leitura.

II. Planejar momentos nos quais os alunos possam ler e/ou ouvir leitura de textos feitos pelo professor para reconhecer o valor da leitura como fonte de fruição estética e entretenimento.

III. Planejar situações de empréstimo de livros do acervo da classe ou da escola.

IV. Preparar um roteiro de interpretação de textos lidos através de questões bem elaboradas que dirijam a compreensão leitora dos alunos.
Está correto o que se afirma em
a) I, apenas.
b) I, II e III, apenas.
c) I, II, III e IV.
d) II e IV, apenas.
e) I e II, apenas.

28. A postura do professor dentro de uma concepção construtivista deve ser norteada, dentre outros, pelos seguintes princípios que envolve:

I. Ser o mediador entre o aluno e o processo do conhecimento, atuando como orientador, facilitador e aconselhador da aprendizagem.

II. Propor dinâmicas que descentralizam a direção dos trabalhos, valorizando a reflexão e o questionamento das normas e procedimentos empregados nas atividades.

III. Empregar procedimentos que facilitam a transferência de aprendizagem para outras áreas de conhecimento.

IV. Promover atividades de diferentes níveis de habilidades e aspirações, levando ao conhecimento pessoal e social do aluno, favorecendo a igualdade de oportunidades e sucessos a todos indistintamente.
Estão corretas as afirmativas:
a) I e IV, apenas.
b) I, II e III, apenas.
c) I, II, III e IV.
d) III e IV, apenas.

29. Ter um conhecimento rigoroso da tarefa do professor implica saber identificar os fatores que incidem no crescimento dos alunos. O segundo passo consistirá em aceitar ou não o papel que o professor pode ter nesse crescimento e avaliar se a sua intervenção é coerente com a ideia que se tem da função da escola e, portanto, da função social como educador.
Convém se dar conta de que esta determinação não é simples, já que, por trás de qualquer intervenção pedagógica consciente, se escondem:
a) Uma análise sociológica e uma tomada de posição que sempre é ideológica.
b) Uma análise psicológica e uma tomada de posição que sempre é pedagógica.
c) Uma análise prática e uma tomada de posição que sempre é sociológica.
d) Uma análise consciente do status quo e uma tomada de posição que sempre é axiológica.

30. Muito se tem falado sobre a atuação dos profissionais da educação no século XXI. Morin (2000) indica que há necessidade de diferentes saberes para uma educação que contemple a humanização. Nessa perspectiva entre os que “fazem” e os que “pensam” as ações educacionais e pedagógicas, tem se perpetuado uma polarização de

a) Habilidades.
b) Práticas.
c) Teorias.
d) Competências.
e) Tempo

31. Entende-se que a formação docente é um processo, devendo ser desenvolvida de forma continuada. Nesse sentido, é correto afirmar que:

a) Por ser um processo individual, a formação continuada de professores não sofre interferência do clima institucional.
b) Os saberes práticos, já construídos pelos professores, devem ser substituídos por referenciais teóricos que orientem a ação docente.
c) A escola é um local privilegiado para a realização de processos de formação continuada dos professores.
d) A troca de experiências, apesar de ser um meio utilizado para a formação continuada dos professores, não é recomendada, porque não tem fundamentação teórica relevante.
e) A troca de experiências deve ser um meio utilizado para a formação continuada, desde que seja reconhecida pelo Conselho do Sistema de Ensino Pertinente.

32. Marque (V), se a assertiva for verdadeira, ou (F), se a assertiva for falsa.
Segundo Morin, a educação para a compreensão está ausente no ensino.
( ) FALSA.
( ) VERDADEIRA.

33. Marque (V), se a assertiva for verdadeira, ou (F), se a assertiva for falsa.
De acordo com Morin, em uma possível reforma de ensino deve ser considerada a adoção de um paradigma cognitivo, no qual a ordem e a desordem sejam vistas e tratadas nos seus campos específicos.
( ) FALSA.
( ) VERDADEIRA.



34. Marque (V), se a assertiva for verdadeira, ou (F), se a assertiva for falsa.
De acordo com Morim, só o pensamento pode organizar o conhecimento, para conhecer é preciso pensar.
( ) FALSA.
( ) VERDADEIRA

35. Marque (V), se a assertiva for verdadeira, ou (F), se a assertiva for falsa.
Conforme Morin, o século XX nos legou, entre outras coisas, a racionalização que só conhece o cálculo e ignora o indivíduo, seu corpo, seus sentimentos, sua alma.
( ) FALSA.
( ) VERDADEIRA.

36. Para que o aluno possa aprender a leitura na escola o professor na sala de aula precisa, entre outras situações,

I. Proporcionar momentos diários para que os alunos tenham contato com diferentes portadores de textos e aprendam a conviver em um ambiente letrado e de valorização da leitura.

II. Planejar momentos nos quais os alunos possam ler e/ou ouvir leitura de textos feitos pelo professor para reconhecer o valor da leitura como fonte de fruição estética e entretenimento.

III. Planejar situações de empréstimo de livros do acervo da classe ou da escola.

IV. Preparar um roteiro de interpretação de textos lidos através de questões bem elaboradas que dirijam a compreensão leitora dos alunos.
Está correto o que se afirma em
a) I, apenas.
b) I, II e III, apenas.
c) I, II, III e IV.
d) II e IV, apenas.
e) I e II, apenas.

37. A postura do professor dentro de uma concepção construtivista deve ser norteada, dentre outros, pelos seguintes princípios que envolve:
I. Ser o mediador entre o aluno e o processo do conhecimento, atuando como orientador, facilitador e aconselhador da aprendizagem.

II. Propor dinâmicas que descentralizam a direção dos trabalhos, valorizando a reflexão e o questionamento das normas e procedimentos empregados nas atividades.

III. Empregar procedimentos que facilitam a transferência de aprendizagem para outras áreas de conhecimento.

IV. Promover atividades de diferentes níveis de habilidades e aspirações, levando ao conhecimento pessoal e social do aluno, favorecendo a igualdade de oportunidades e sucessos a todos indistintamente.
Estão corretas as afirmativas
a) I e IV, apenas.
b) I, II e III, apenas.
c) I, II, III e IV.
d) III e IV, apenas.

                                                          Gabarito
1B
2A
3 E
4 A
5 D
6 A
7 E
8 E
9 C
10 E
11 C
12 D
13 A
14 C
15 A
16 D
17 B
18 D
19 B
20 C
21 B
22 C
23 C
24 B
25 A
26 D
27 B
28 C
29 A
30 D
31 C
32 V
33 V
34 V
35 V
36 B
37 C








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